Tá bom... sou um otimista convicto, com vocação pra Polyana. Assumo e pronto!
Pelo menos há algo de "reconfortante" no novo ciclo de retrocesso liberal que, ao que tudo indica, está sendo gestado no contexto geopolítico e geoeconômico mundial. Trata-se do perfil das principais lideranças internacionais.
Em que pese a validade do determinismo histórico maxista, eu efetivamente acho que não se deve menosprezar o papel dos indivíduos no processo histórico. Na "primeira onda" do liberalismo, havia o protagonismo de figuras tais como Ronald Reagan, Margaret Thatcher, Lech Wałęsa e João Paulo II.
No cenário atual, quero crer que (oxalá!!!) as chances de Trump seja mínima; definitivamente a Merkel não é Thatcher; Sanders terá, inevitavelmente, peso político em um eventual governo Clinton; por fim - e principalmente - o papa chama-se Fancisco!!
Além disso, alguns sinais são alvissareiros, como por exemplo, a eleição de Sadiq Khan em Londres.
Quem sabe a "segunda onda" seja menos tsunâmica e dure um pouco menos...
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