Da série "No que você está pensando?"

Que o embuste está sendo montado há muito tempo.

Ainda em março de 2016 eu escrevi o post abaixo. Depois, dezembro do mesmo ano, Elio Gaspari publicou um artigo com uma reflexão parecida (tenho um post sobre esse artigo em 18/12/2016).

Imaginem que cenário delicioso para o "capital": segundo turno = JB X JB. O "inominável", evidentemente sem nenhuma chance. E garantida a vitória do Batman (talvez até com a Santinha como vice) e com os votos da esquerda moralista!!!!!

Algo me diz que estamos caminhando para provar que temos sido pra lá de principiantes...

Postagem de 13/03/2016:
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

2018? O que nos espera?

Estava pensando aqui com meus botões: O que vai emergir na política brasileira depois desse maremoto todo? De onde virá o “super ... Leia mais »

Ainda no início de março, sob o título de “2018? O que nos espera?”, andei escrevendo sobre minhas perspectivas em relação aos desdobramentos finais dessa barafunda que estamos vivendo. Desde então, diante da sequência de fatos, venho adquirindo mais e mais convicção em relação àquelas perspectivas.

Alguns amigos mais próximos sabem que há anos sustento que a nossa jovem democracia é, na verdade, uma falácia. Há um desequilíbrio entre os Poderes que a compromete seria e profundamente.

A celebrada “Constituição Cidadã”, de 1988, nos deixou um legado que, embora sutil, está se mostrando desastroso. Talvez por conta do trauma do qual tentávamos nos livrar, ansiávamos pela construção de um “Estado de Direito”, fundado na lei e na Justiça, como garantia da sonhada democracia. E, sem nos darmos conta, escondemos um Leviatã debaixo de do manto de Dice, que, ao fim e ao cabo, transmutou em capenga nossa tão sonhada democracia.

O id ... Leia mais »

No Houaiss, a primeira acepção da palavra “público” é: relativo ou pertencente a um povo, a uma coletividade.

Raros “personagens públicos” – artistas, atletas, intelectuais etc. – tiveram a dimensão da responsabilidade para com o povo, com a coletividade, para com a humanidade, coletividade maior à qual todos nós pertencemos, que esta condição exige.

Certamente Muhammad Ali foi um destes...

Apesar de triste por perdê-lo, fico feliz por saber que o “mundo dos anjos” ficará um pouco mais preto!!!

Há muito que sou agnóstico. É bem verdade que alguns acontecimentos recentes me fizeram dar início à formulação de uma nova proposição teológica: agnóstico não materialista ecumênico...

Mas, de todo modo, continuo achando pouco provável a existência de Deus.

Mas os anjos... Ah!! Os anjos!!! Estes, com certeza, existem!!!!

Passo o dia com a sensação de ser um daqueles dias nos quais acho peguei o ônibus errado.
Aí, chega a noite e vivencio momentos que me fazem, apesar de agnóstico, compreender a profundidade da palavra "comunhão". Comunhão com pessoas que, com certeza, jamais seriam classificadas como as tais "pessoas DE bem"; são, antes, e principalmente, "pessoas DO bem".
... Leia mais »

Sobre o Mercado e o Liberalismo: "Os homens políticos que pedem o desmantelamento do Estado se encontram assim quase na mesma posição do operador de uma central nuclear que explicasse por que se deve deixar o reator sem controle: assim ele pode produzir mais energia."     Talvez ele jamais tivesse ouvido falar de Tchernobyl ...

Dany-Robert Dufor. A Arte de Reduzir as Cabeças. Rio de Janeiro: Ed. Cia. de Freud, 2005.

Numa famosa frase que, ao que parece, foi erroneamente atribuída a Voltaire:

- Não concordo com uma só palavra do que dizes mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-lo!

DA CEGUEIRA DA JUSTIÇA (ou de como se constrói a culpa ou a inocência)

1. É preciso, em primeiro lugar, que alguém denuncie (ato de vontade?). Sem denúncia, a “máquina não começa a andar”;
2. É preciso que alguém aceite a denúncia (ato de interpretação?). Sem isso, a investigação não acontece;
3. É preciso que alguém investigue para que sejam produzidas provas (ato de “boa vontade”?). Sem provas, não há processo;
4. É preciso que, a partir das provas, alguém solicite a abertura do processo (ato de vontade?). Sem isso a “máquina para de girar”;
5. É preciso que alguém aceite a abertura do processo (ato de interpretação?). Sem isso, mais uma vez, a “máquina para”;
6. É preciso que o processo “ande” (ato de “boa vontade”?). Sem isso, os prazos vão prescrevendo;
7. É preciso que alguém julgue: culpado ou inocente (ato de interpretação?).  Somente aqui a culp ... Leia mais »

Tá bom... sou um otimista convicto, com vocação pra Polyana. Assumo e pronto!

Pelo menos há algo de "reconfortante" no novo ciclo de retrocesso liberal que, ao que tudo indica, está sendo gestado no contexto geopolítico e geoeconômico mundial. Trata-se do perfil das principais lideranças internacionais.

Em que pese a validade do determinismo histórico maxista, eu efetivamente acho que não se deve menosprezar o papel dos indivíduos no processo histórico. Na "primeira onda" do liberalismo, havia o protagonismo de figuras tais como Ronald Reagan, Margaret Thatcher, Lech Wałęsa e João Paulo II.

No cenário atual, quero crer que (oxalá!!!) as chances de Trump seja mínima; definitivamente a Merkel não é Thatcher; Sanders terá, inevitavelmente, peso político em um eventual governo Clinton; por fim - e principalmente - o papa chama-se Fancisco!!

Além disso, alguns sinais são alvissareiros, como por exemplo, a eleição de Sadiq Khan em L ... Leia mais »

Disso tudo, acho que a principal lição é a de que não é no Executivo que devemos mirar.

Enquanto não mudarmos os Legislativos, não mudaremos o país. Como já disse hoje, quem se junta aos porcos... 
Sem o Legislativo, vencer no Executivo é vitória de Pirro.