Ainda no início de março, sob o título de “2018? O que nos espera?”, andei escrevendo sobre minhas perspectivas em relação aos desdobramentos finais dessa barafunda que estamos vivendo. Desde então, diante da sequência de fatos, venho adquirindo mais e mais convicção em relação àquelas perspectivas.
Alguns amigos mais próximos sabem que há anos sustento que a nossa jovem democracia é, na verdade, uma falácia. Há um desequilíbrio entre os Poderes que a compromete seria e profundamente.
A celebrada “Constituição Cidadã”, de 1988, nos deixou um legado que, embora sutil, está se mostrando desastroso. Talvez por conta do trauma do qual tentávamos nos livrar, ansiávamos pela construção de um “Estado de Direito”, fundado na lei e na Justiça, como garantia da sonhada democracia. E, sem nos darmos conta, escondemos um Leviatã debaixo de do manto de Dice, que, ao fim e ao cabo, transmutou em capenga nossa tão sonhada democracia.
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